segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Naquela noite subi até o ultimo andar daquele prédio alto (aquele que eu te falei, você se lembra?), peguei uma bebida e me sentei na beirada. Lá de cima, tudo parecia tão pequeno. Menos os meus pensamentos. Naquele momento eu me perdia pensando sobre nós. Nem parecia real tudo aquilo, nem parece real a maneira como você me faz sentir. Eu não sei o que fazer, definitivamente. Dá ultima vez que tentei fazer algo, eu só fiz coisas que machucaram a mim e a você. Foi horrivel sentir que havia te perdido mesmo que eu que tenha causado isso. Pensei que deveria me desculpar com você por ser tão idiota quando tivesse a oportunidade. Estava tão frio, quase tão frio quanto foi meu coração algum dia. Olhei para o céu. Escuro, não havia uma estrela sequer. Mas continue olhando, desejando com todo meu coração que você estivesse comigo. Também desejei que você não desistisse de mim. Tomei outro gole da minha bebida e encostei a cabeça na parede. Sem que eu pudesse conter, lágrimas começaram a escorrer do meu rosto e eu só queria que você soubesse o quanto eu gosto de você. Eu não quero te tirar da minha vida nunca. Estava tão perdida nos meus pensamentos que mal percebi quando alguém sentou do meu lado. “Olá” a pessoa disse. Rapidamente tentei enxugar as lágrimas do meu rosto, e respondi outro olá com uma tentiva de um sorriso. Ele sorriu também e logo depois perguntou:

- Como você está?
“Mais ou menos” , respondi. Não queria mais uma vez contar meus problemas para ele. Mas ele me conhecia, e sabia pelo meu olhar como eu me sentia.

- Hm, o que ela tem que os outros não tem, afinal?
Eu demorei um pouco pra responder e por fim disse: Meu coração.

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